quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Vídeo da "rocktrip" pelo sudeste (setembro de 2008)!

Fala pessoal,

Em setembro de 2008, eu e o Ricardo Nonaka, fizemos uma viagem de 27 dias pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro procurando escalar os mais tradicionais points destes estados. Tirando os dias de deslocamento entre as regiões e alguns dias de chuva que pegamos, pudemos escalar o suficiente para quase arranjar fortes tendinites.




Durante esse tempo, passamos pelos seguintes locais (seguindo a ordem da viagem):

- Rio de Janeiro
* Passagem dos Olhos,
* K2,
* Via dos Austríacos (foram feitas 4 enfiadas, com rapel devido a chuva),
* Arca de Noé (Babilônia).

- Teresópolis
* Dedo de Deus (Face Leste c/ Blackout),
* Agulha do Diabo (Via normal).

- Serra do Cipó e Sítio do Rod
* Diversas vias esportivas.

- Salinas
* CERJ,
* Face Leste do Pico Maior (Rapel depois da sexta enfiada devido ao mal tempo).

- Falésia dos Olhos e Bauzinho
* Sexto,
* Paredão Tudo Bem,
* Escória, entre outras.

Segue o vídeo que eu fiz da viagem! E para aqueles que quiserem saber um pouco sobre as vias que escalamos pode fazer um contato que estamos a disposição.

Forte Abraço!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Como salvar vídeos do Youtube no seu computador!

Fala pessoal,

Bom, enquanto a chuva não para, o ano não acaba (eu aumentando o lastro), fica aqui uma dica para os montanhistas que gostam de assistir vídeos na net mas acham um saco ter que ficar carregando a toda hora eles no youtube.

Existe para os navegantes do Firefox, um plug-in chamado "Fast Video Donwload" que quando aplicado deixa permanentemente um botão do lado direito abaixo no navegador, onde quando você abre páginas com players de vídeos ele oferece a possibilidade de salvá-los no HD em formato mp4 ou flv.

O programa é leve e de fácil instalação e desde quando eu o instalei já salvei alguns gigas de vídeos de escalada da net direto no HD. O link para carregar o aplicativo é: https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/3590


Espero que o pessoal goste!

Abraços.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Novo código ético de Montanha (UIAA)



Fala pessoal,

Ainda que com um pouco de atraso não poderia deixar de trazer também que a UIAA recentemente divulgou um novo manifesto com as diretrizes filosóficas e éticas para a atividade de montanhismo. Tais diretrizes têm por objetivo criar um vínculo global na atitude dos montanhistas espalhados por todo o globo e trazer algum tipo de organização e respeito em certos assuntos sensíveis.

O link para carregar o arquivo com os valores éticos da UIAA segue aqui: Mountain Ethics Declaration (478kb). O arquivo está em inglês.

Abraços!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Manifesto público da CBME sobre o Parque Nacional do Itatiaia.



Recentemente, vendo o blog do Eliseu Frechou (http://espnbrasil.terra.com.br/eliseufrechou), pude ver o manifesto público feito pela Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada sobre a atual situação do Parque Nacional do Itatiaia com relação a comunidade montanhista brasileira.

Creio que é dever de todos a divulgação máxima e irrestrita desse manifesto, uma vez que isso reforça que o pensamento da comunidade é uníssono quando o assunto é a péssima gestão administrativa e política do PNI.

Fico triste em ver, principalmente quando comparo por exemplo o PARNASO, administrado esse sim por montanhistas, com o PNI, administrado por burocratas.

Portanto, reproduzo abaixo o manifesto da CBME a respeito do PNI, e aproveito a oportunidade para cobrar providências por parte da administração do parque para que os projetos propostos pela CBME sejam contemplados:



MANIFESTO PÚBLICO


Através desta carta pública a FEMERJ, a FEMESP e a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada - CBME, à qual as duas Federações são filiadas, vêm reforçar e destacar o fato de que, há anos, existe uma demanda formal e informal das Federações e de montanhistas em geral por uma opção de hospedagem na parte alta do Parque, na forma de camping e/ou abrigos de montanha.

Formalmente essa demanda tem sido encaminhada através da Câmara Técnica de Montanhismo e Ecoturismo – CTME e do Conselho Consultivo do Parque, onde FEMESP, FEMERJ e GEAN, filiados à CBME, participam oficialmente. Essa demanda nunca foi priorizada e, repetida e historicamente, recebe uma série de objeções e dificuldades, nunca tendo respaldo para seguir adiante como um projeto de implantação. Observa-se ainda que, no mesmo período, houve aporte significativo de recursos (e implantação) de inúmeras outras ações, tanto na parte alta quanto na parte baixa. Este fato tornou-se mais evidente na comemoração dos 70 anos do PNI, quando houve aporte de um montante razoável de recursos para o Parque, mas muito pouco foi aplicado no sentido de resolver a demanda de onde se hospedar na parte alta. As ações limitaram-se a uma pequena reforma do Abrigo Rebouças, culminando com sua reabertura e festa de re-inauguração, feitas com recursos oriundos de parceiros, tendo o Parque entrado com mão de obra.

Sem prejuízo ao valor histórico do Abrigo Rebouças - que deve ser preservado – e a importância das ações executadas em prol deste, a reforma até o momento não atendeu a demanda original dos montanhistas, uma vez que a sua capacidade é muito pequena - para apenas 20 pessoas, e recentemente reduzida para 16. Como agravante, o sistema de reserva e uso do Abrigo é ineficaz do ponto de vista organizacional e administrativo, sendo alvo de constantes reclamações. Entretanto, ressaltamos que, mesmo que as reservas do Abrigo Rebouças fossem eficazes, ainda assim não atenderiam a demanda existente com seus 16 lugares. Some-se a isso outros problemas associados ao Abrigo, e que não foram priorizados nem resolvidos na pequena reforma - dos quais o mais grave é sua fossa séptica - temos uma situação inaceitável do ponto de vista de uso público.

Na parte alta, as opções de hospedagem para visitantes e montanhistas acabaram se voltando para o Alsene e, um pouco mais longe (por estrada em péssimas condições) à Pousada dos Lobos. Contudo, recentemente a direção do PNI interditou ambos os estabelecimentos. Não discutimos os motivos e o mérito da interdição, entretanto destacamos que esta interdição, somadas ao horário de funcionamento do parque, praticamente inviabilizam várias atividades na parte alta por montanhistas.

Os 13km de estrada entre a Garganta do Registro e o Posto Marcão demandam de 40 minutos a uma hora de deslocamento em veículo comum, por estrada rústica normalmente em péssimas condições. A opção de hospedagem ou camping mais próxima fica há alguns quilômetros da Garganta do Registro, seja na direção Itatiaia, seja na direção Itamonte, e é evidente que a visitação e as atividades de montanha ficam severamente prejudicadas no contexto criado: ausência de um camping rústico na parte alta aliada ao fechamento das únicas opções existentes. Adicionalmente, ressaltamos que o ato de pernoitar em montanha, é uma atividade que faz parte da cultura do montanhismo no mundo todo, e cuja prática é limitada, pelas mesmas razões, no Planalto do Itatiaia.

Por esta razão, através deste manifesto, solicitamos que a questão da hospedagem na parte alta do PNI seja finalmente considerada prioritária, passe a constar da agenda de ações da direção do Parque e se concretize em dois projetos simples e de baixo custo:

1- A criação de um camping rústico na parte alta em local inclusive já indicado no Plano de Uso Público do Parque. Prazo desejado: Maio de 2010;

2- A adoção de um processo administrativo transparente, justo e eficaz para a utilização do Abrigo Rebouças. Prazo desejado: Março de 2010.

As entidades que assinam este manifesto oferecem sua ajuda técnica e tradicional disposição para que estas demandas se concretizem.

Atenciosamente,

Silverio Nery
Presidente da FEMESP e da CBME
Bernardo Collares
Presidente da FEMERJ
Edson Santiago
Presidente do GEAN


Abraços!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Escalada Alpina: A conquista da Face Norte do Cerro Torre.

Fala pessoal,

Para quem gosta de escalada alpina não pode deixar de conferir os vídeos "El Arca de los Vientos", que mostra a escalada da face norte do Cerro Torre, por uma equipe italiana composta por Ermanno Salvaterra, Alessandro Giacomo e Rolando Garibotti. Trata-se da escalada da via que Cesare Maestri alegava ter escalado ao lado de Toni Egger em 1959.





Abraços!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"O Dia Santo" na íntegra!

Para quem curte boulder, foi disponibilizado na internet o curta "O Dia Santo", que concorreu no último festival de filmes de montanha Banff. Para quem quiser assistir, basta ver abaixo!




Abraços!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Enfim, o Guia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.


O guia e os autores. Extraído de: http://guiadoparnaso.blogspot.com/

Fala pessoal,

Enfim, a comunidade montanhista dispõe de um Guia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Escrito por Waldyr Neto e Ernesto Viveiros de Castro, o Guia possui um excelente padrão de qualidade de diagramação, imagens e impressão, o que justifica seu preço sugerido de 40 reais.

São 256 páginas, com centenas de fotos e diversos mapas, ampliando os horizontes de quem está apenas acostumado a fazer a travessia petrô-terê. Para os escaladores, não esperem uma completa catalogação das vias de escalada do parque, como Crazy Muzungus, Terra de Gigantes, Franco-Brasileira, Diedro Salomith ou Infinita Highway. O livro ataca mais o lado das caminhadas e traz bastante informação dos acessos mais fáceis aos cumes das montanhas, algumas somente por via de escalada, como o Dedo de Deus e a Agulha do Diabo.

Talvez para uma próxima edição os autores possam ir gradativamente catalogando os croquis e outras informações a respeito das vias de escalada existentes na região, transformando assim o Guia numa "Bíblia" do montanhista da Serra dos Órgãos.

Enfim, digo que o Guia vale muito a pena, mesmo para quem nem montanhista é, já que as fotos falam por si mesmo e já representam um compêndio das belezas naturais do nosso país. Para os montanhistas então... nem se fala...

Para quem quiser adquirir, pode obter mais informações no blog do guia: http://guiadoparnaso.blogspot.com/

Abraços.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entrevista de Reinhold Messner sobre o Cerro Torre

Fala pessoal,

Para os apaixonados pela escalada de alta montanha e escalada alpina o nome de Reinhold Messner é um mito, uma lenda. Neste vídeo, ele conta um pouco de sua trajetória na escalada, dizendo desde quando começou a escalar em rocha nas Dolomitas até as altas montanhas himalaianas. Fala também sobre o Cerro Torre, a polêmica a cerca de Cesare Maestri, a via do Compressor e o porquê de não escalar esta fascinante montanha.

Diferente do que muitos possam pensar, na entrevista ele deixa claro que não tentou o Cerro Torre por um único motivo: a perda de alguns dedos dos pés, que seriam de vital importância numa escalada mista de rocha e gelo de alta dificuldade. Sem desculpas ou vaidades.

Veja só (entrevista em italiano e legenda em inglês).




Abraços!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Curta brasileiro "Uruca" conquista prêmio na França!




Fala galera!

Repassando mensagem passada na lista HangOn ontem:

Boa noite galera...
Sao 21h28m hora aqui na França, estou aqui na cidade de
Autrans-Alpes-

francês , no festival internacional de filmes de montanha,
e tenho o prazer de anunciar que o filme Uruca ganhou o premio de melhor
filme de ficção. Parabéns Erick seu filme foi muito bem aplaudido. Eu
tive a honra de representa-lo, fui convidado pela organização do
festival a subir no palco e receber o premio para você. Sou o único
brasileiro presente no festival e tambem estou participando do evento
com uma exposiçao sobre as escaladas no Brasil. Você ganhou um bonito
trofeu de madeira com o Mont Aiguille talhado, um certificado e um
envelope que nao tenho a menor ideia do que tem dentro, mas nao se
preocupe pois ja devolvi sua premiação para a organizaçao do evento e
eles vao se ocupar de envia-lo para você...
Um grande abraço... E parabens
Francisco Taranto...


Parabéns aos integrantes da equipe que viabilizou este curta. Tive o prazer de assistir e achei fenomenal! Parabéns por ter trazido para o Brasil este prêmio e com isso divulgado o nome de nosso montanhismo mundo afora.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Pousada dos Lobos, PNI, volta a funcionar!

Noticiando, conforme o próprio proprietário, a Pousada dos Lobos, no PNI, voltou a funcionar, uma vez que seu proprietário conseguiu liminar na justiça para tal.

Desta maneira, os frequentadores do Parque Nacional de Itatiaia voltam a ter uma nova opção para acomodação.

Abraços!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Festa de confraternização da FEMESP

Divulgando...


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Escalada tradicional no sul de Minas: Pedra de Bela Vista


Extraído do site: Triboo! Montanhismo.

Fala pessoal,

Estou reproduzindo aqui no blog um breve relato a respeito deste local que ainda não visitei (pretendo corrigir este erro em breve) mas que possui algumas vias muito legais para escalada tradicional, com bastante uso de proteções móveis.

Trata-se da Pedra de Bela Vista, que fica entre os municípios de Santa Rita do Sapucaí e São Sebastião da Bela Vista.

A Pedra de Bela Vista possui por volta de 80 metros de altura e já têm 5 rotas estabelecidas, todas sempre em estilo de escalada tradicional.

As rotas são:

"Fuga das Galinhas"
Vsup / 5.9

"Passatempo"
6º VIIa A1 / 5.11a A1

"Fissura Bela Vista"
5º A2 / 5.8 A2

"Pura Ilusão"
5º VIsup / 5.10c

"Vaca Nervosa"
5º VIsup / 5.10c

O blog da "Triboo" recomenda a via "Pura Ilusão", onde somente as paradas possuem proteções fixas, o resto sendo totalmente em móvel. Outras vias recomendadas pelos conquistadores são as "Passatempo" e "Fuga das Galinhas".

Quem quiser melhores informações, croquis, acessos e tudo mais, pode entrar em contato direto com o Paulada ou acessar o seguinte link: triboomontanhismo.blogspot.com

(035) 9992-3839 ou pelo e-mail : pauloresc@hotmail.com

Abraços!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vídeo da escalada da rota "Riders on the Storm", Torres del Paine.

Fala pessoal,

Como eu gosto muito de vídeo de escalada, alguns eu tenho que compartilhar pois são escaladas fantásticas. Essa é da escalada da rota "Riders on the Storm", em Torres del Paine, um bigwall graduado em D7 9º A3 1200m, em ambiente alpino.



Curtam a doidera!

Abraços!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Escalando a "Tião Simão" (5º VIsup A1+ E3 330m).


No cume do Pedrão de Pedralva/MG.

Fala pessoal,

Neste feriado, eu, juntamente com o Rick Nonaka, escalamos a via "Tião Simão", no Pedrão de Pedralva. Pedra no sul de Minas que vêm se tornando uma referência na escalada tradicional, muito devido ao tamanho de suas paredes, que ultrapassam a casa dos 300 metros de altura.

Ali já existem ao menos dez rotas estabelecidas, algumas delas ultrapassando a casa dos 300 metros de extensão, como é o caso da "Tião Simão", da clássica "Evolução" (5º VI E2 310m) e a "Racha Cuca" (4º VIsup E2 300m).

Saímos de São Paulo na sexta de manhã, com intenção de escalar alguma coisa curta na Pedra da Piedade, e após a viagem, um lanche rápido na cidade, acabamos chegando na Piedade por volta das 13h30, onde encontramos o pessoal do CAP com quem tínhamos marcado. Estavam lá o Lukas "Filhote", a Simone, o James, a Emilene, o Kazu, a Renata e o Roberto. Eles estavam entrando na Via Fernanda (6a) e na Chaminé Marijuana, enquanto eu e o Rick iríamos entrar na via "Campo Minado" (6º VIIa). Enquanto o pessoal mandava a Fernanda após a equipagem do Lukas, nós íamos tentando passar pelo crux da "Campo Minado", sem sucesso. Após duas entradas do Rick e uma entrada minha a chuva chegou e tivemos que ir embora.


Rick no crux da "Campo Minado" (6º VIIa). Pedra da Piedade, Itajubá/MG.

Se não bastasse a chuva ainda tivemos problemas sérios para conseguir ir embora, pois com a lama, o caminho ficou impossível de ser vencido para descer. Conclusão: um trator e muita força nos braços para conseguir tirar os carros de lá.


Da esquerda para a direta: Lukas, eu, James, Emilene e em offwidth, a Simone.

Após um bom banho e estender as roupas para secar fomos jantar no Costelão próximo à rodoviária onde pudermos decidir o que fazer no dia seguinte!

Indo dormir, acabamos por combinar que eu e o Rick tentaríamos a rota "Tião Simão", o Roberto e o Lukas tentariam a rota "Evolução" e o resto da galera acabou decidindo ir escalar na pedra do Tucano.

No dia seguinte levantando bem cedo, tomamos café e fomos direto para a Serra do Pedrão, deixando nosso carro parado na casa do seu Simão e partimos em direção a base da via. O Lukas e o Roberto logo pegaram o caminho pra evolução.

A trilha para a Tião Simão é tranquila e segue o mesmo caminho da Evolução inicialmente, seguindo à direita na bifurcação que aparece, e a evolução seguindo à esquerda. Dali basta ir caminhando direto pra base da via usando como referência a própria linha da via na parede.

Rota "Tião Simão"
5º VIsup A1+ E3 330m
5.10c A1+ 1000ft / 6b A1+ 330m

Chegada na base da parede procure por uma fenda larga que termina após uns 8-10 metros de parede, logo após ela, é possível ver uma primeira chapa.


1ª ENFIADA

A primeira enfiada possui 45 metros de extensão, e possui graduação de 4º V em exposição de E3. A fenda incial deve ser protegida com peças grandes, como o camalot #4 e #5 e já no final é possível proteger com peças médias. Ele segue um pouco para a esquerda. Preste atenção nas chapas pois elas estão espaçadas e assim é bom tomar cuidado para não pular ou errar a linha da via. Guiada pelo Rick.


Rick na fenda inicial.


2ª ENFIADA

A segunda enfiada é um arremate ao platô logo acima, sendo não mais que um 3ºsup, sendo que a enfiada não possui uma única proteção, sendo de parada à parada. Esta enfiada possui 20 metros de extensão. Guiada por mim.


3ª ENFIADA

A terceira enfiada, com 45 metros é a mais exigente tecnicamente, sendo necessário conhecimento de escalada em artificial, ainda que fácil (A1+), pois aqui existe sequência de escalada em buracos de cliff. Dois talons, dois estribos, duas Daisy e um Fifi Hook resolvem tranquilamente a parada, além da escalada em livre que também pode ser feita em artificial. Eu guiei esta enfiada, tendo feito em artificial uns 25 metros e em livre, graduado na maior parte em 6º grau, por volta de 20 metros. Posteriormente o Rick subiu em livre até onde deu e depois veio jumareando o resto.


Eu, abrindo a enfiada, em livre.


Já em artificial no talon.


4ª ENFIADA

A quarta enfiada, também com 45 metros de extensão começa forte com lances constantes de 6ºsup e após a 3ª chapa fica mais tranquila e também mais exposta. Foi guiada pelo Rick.


Eu e o Rick na 3ª parada.


Rick no crux em livre da 4ª enfiada (6ºsup).


Rick ainda na 4ª enfiada.


5ª ENFIADA

A partir da 5ª enfiada (4º) a via fica bem tranquila com lances não superiores a 5ª grau mas com alto grau de exposição, tendo esta enfiada de 45 metros somente dois grampos para proteção e mais um local razoável para a colocação de peça móvel. Foi guiada pelo Rick.




6ª ENFIADA

A 6ª enfiada segue o mesmo perfil da enfiada anterior, tendo um lance de 5º grau com graduação constante de 4º grau. A parada possui somente um "P", sendo que existe um pequena fenda à esquerda que pode ser usada para a colocação de peça móvel. Usei o camalot .4 para equalizar. Possui 45 metros. Guiada por mim.


Eu, esticando na 6ª enfiada.


6ª parada da escalada.


7ª ENFIADA

A enfiada, com 45 metros segue o mesmo padrão das 5ª e 6ª sendo necessário o uso de peças móveis para reforçar a segurança, já que a enfiada inteira possui somente um grampo. A graduação fica em torno do 4º grau. Guiada pelo Rick.



8ª ENFIADA.

A última enfiada possui por volta de 40 metros até os blocos acima da última parada da "Racha Cuca" e "Suanuarco", e possui também somente um grampo batido. Existe espaço para colocação móvel logo após a parada, na fenda que segue acima da mesma. Eu guiei esta enfiada.


Eu, já terminando a via.

Daqui a trilha está ligeiramente à esquerda do último bloco, dando no cume.


Via concluída!

Decidimos descer pela trilha e para nossa sorte conseguimos carona até o bairro do Pedrão onde o Lukas e o Roberto foram nos pegar uma vez que já haviam retornado de sua escalada. De lá, tomamos um coca no boteco que tinha no bairro e voltamos pra Itajubá pra tomar um caldinho no Bar da Maria e ir dormir.

No dia seguinte fomos para a Pedrinha do CET ver alguma coisa de esportiva, mas eu cansado preferi somente fazer em "Top Rope" a Via do Bote (6º), enquanto o Rick ainda guiou a via "Café com Leite" (6ºsup) e depois mandou em "Top" a Via do Bote.

Dali caímos na estrada para ver se conseguíamos evitar o trânsito sendo que conseguimos e quando era o começa da noite estava chegando em casa.

Ficamos muito felizes por mandar a Tião Simão, sendo que o Lukas, enquanto mandávamos a via, encontrou o José Nunes, um dos conquistadores, que o informou ser a nossa repetição a segunda da via, desde a conquista a um ano e meio, somente sendo precedido por uma cordada carioca.

A via por ser muito pouco frequentada, estava muito suja e com muita agarras quebradiças. Creio que se somarmos as agarras de quebraram comigo e com o Rick, ultrapassam a casa das duas dezenas.

Realmente uma escalada de aventura! Vale muito a pena! Confiram!


Clique para ampliar.

Abraços!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nota de falecimento: Tomaz Humar



Repassando esta triste notícia para o montanhismo. Nota de falecimento do alpinista Tomaz Humar, extraído do portal do Estadão.

LJUBLJANA - Um equipe de resgate informou que o alpinista veterano Tomaz Humar, da Eslovênia, foi encontrado morto neste sábado no Himalaia, no Nepal, após se ferir e ficar preso nas montanhas.

O corpo de Humar foi encontrado na manhã deste sábado, segundo Gerold Biner, gerente de operações aéreas da Swiss Air Zermatt, empresa de resgate em regiões montanhosas. O último contato feito pelo esloveno ocorreu na segunda-feira, quando escalava a Langtag Lirung, montanha de cerca de 7.200 metros. O contato foi feito para informar que o alpinista havia quebrado a perna.

O governo de Katmandu não comentou o caso. Mais cedo, a equipe de resgate havia dito que uma tempestade de neve paralisou os trabalhos de busca.

créditos: estadao.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009

Escalada no Leite Sol, Bragança Paulista/SP.


Eu, na "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup). Foto por Rick Nonaka.

Fala pessoal,

Ontem, dia 14 de novembro, após convite na noite do dia 13 do meu agrande amigo Rick Nonaka, fomos fazer uma bate-volta até a Pedra do Leite Sol, em Bragança Paulista, local que nós nunca havíamos ido.

Como havia trabalhado sexta a noite, e chegara em casa somente as 06h30, indo dormir lá pelas 07h00, combinei com o Rick de passar na casa dele umas 10h00, e após uma luta espartana contra o sono, consegui chegar na casa dele por volta das 10h30.
 

Visual de Bragança, ainda da trilha.

Pegamos um trânsito enorme pra sair de sampa, como de costume, e quando eram 12h20 estávamos chegando em Bragança Paulista, cidade à 90km da capital e com grande quantidade de locais para escalada, como o tradicional Visual das Aguas, Maria Antonia, Pedra Bela, Pedra do Segredo, Leite Sol, Pedra do Lopo, Guaraiuva (fechado), entre outros locais.

Pra quem quer escalar lá, o caminho é facil. Basta pegar a Rod Fernão Dias, e entrando em Bragança Paulista, seguir pela Av dos Imigrantes, que é a mesma que se pega pra ir pra Pedra Bela, logo após passar pelo lago da entrada da cidade. Vá prestando atenção nas rotatórias e quando passar pela rotatória onde fica a empresa de terraplanagem TERGA (fica do lado esquerdo da avenida), entre na rotatória à esquerda, seguindo a placa sentido Itatiba.

Siga até o posto, se eu não me esqueci de bandeira ALE, que está à direita na estrada. De frente o posto existe uma porteira, aquela é a porteira de acesso a propriedade onde deixamos o carro e iniciamos a trilha pro Leite Sol. A todo momento é possível ver as pedras da estrada.


Leite Sol. Fica a esquerda de todo o conjunto.

Fale com o Sr. Adailton, que é muito gente boa, e que estava com torcicolo, depois de bater a cabeça no fundo do rio depois de um mergulho, e deixe o carro na casa dele. A trilha sobe pela direita rente a cerca, até atingir uma trilha. Dali você começa a se distanciar da trilha e vai subindo sentido as pedras ainda pela direita. Depois a trilha se embrenha na vegetação, mas ela é sempre bem tranquila e aberta. Creio que para sair da casa do Sr. Adailton até o Leite Sol, a caminhada consuma uns 40 minutos e o visual é bem bacana.


Totem natural com uns 4 metros de altura próximo a trilha.

Chegando lá, existem algumas vias novas que não estão no Guia de Escaladas de Bragança e Região, então é preciso fazer um leitura pra saber certinho quais são as vias que estão no Guia.

As vias são todas esportivas, e difíceis. Só existe um 5ºsup, que pela existência de três cachos de maribondos próximos, não recomendo a escalada. As demais rotas são todas de 6º grau pra cima.

Como, pelo horário, já que havíamos parado em Bragança pra almoçar, e havíamos perdido bastante tempo na caminhada acabamos chegando na base da pedra por volta das 15h30, sendo que quando eram umas 15h50 eu estava entrando na via "Barriga de Chopp" (graduada pelo Guia em 6º).


 Eu, no crux da "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup). Foto por Rick Nonaka.



Rick guiando a via "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup).

Fui guiando e equipando e logo após o Rick entrou na via guiando, que pelo nosso julgamento, deve ser mais forte que 6º, talvez uma 6ºsup. O crux está no pequeno teto entre a terceira e quarta costuras, sendo somente regletera, precisando trabalhar bem o pé. Depois ela segue vertical por mais uns 3 metros e então facilita um pouco. Posteriormente, passei o bastão para o Rick equipar e guiar a via "Vôo da Vaca" (graduada em 6ºsup), sendo que após algum tempo o Rick concluiu a equipagem e então eu entrei guiando a via também. Esta via, nos pareceu ser uma pouco mais tranquila que a "Barriga de Chopp", apesar de estar graduada mais forte no Guia. Ela têm três chapas iniciais, sendo que a partir da segunda a escalada já fica bem vertical, situação que fica até quase o final, no mesmo estilo regletera, necessitando trabalhar bem o pé. O crux está na saída do pseudo-platô que existe depois da 5º proteção, se eu não me engano.


Rick equipando a via "Vôo da Vaca" (6ºsup).



Eu, guiando a "Vôo da Vaca" (6ºsup). foto por Rick Nonaka.

Ainda tentamos brincar na Variante do bloco 1 (6ºsup), mas como já eram 18h30 achamos melhor descer pra ir embora. Chegamos no carro e quando eram 19h30 estávamos saindo de volta para São Paulo.

O local é bastante legal, e possui uma quantidade bem legal de rotas, com a base protegida do sol. A graduação vai de 5ºsup até 9a, tendo antes um 8b, um 7c, dois 7b entre outras rotas. Pelo visual, tranquilidade, tipos de rotas, achei particularmente este local uma pedida melhor que o Visual, que está sempre cheio.


A bonita via da Aresta, 7c.

É isso ai, mais uma escalada pro registro.

Abraços.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Decreto salva Cochamó de desaparecer! (reproduzido do site Altamontanha.com)



Grande notícia para a comunidade escaladora! Eu mesmo nunca fui pra este lugar e sonho um dia ir. Um lugar especial e tão próximo da gente. Segue abaixo a reprodução da notícia veiculada pelo portal Altamontanha.com.


Trata-se de uma "decisão histórica para a proteção dos recursos hídricos e do patrimônio ambiental do Chile", descreveu o deputado Patrick Vallespín sobre a decisão do Ministério das Obras Públicas acerca do decreto que protege as regiões de Petrohué e Cochamó. este será formalizado na sexta-feira no Parque Vicente Pérez Rosales, com a assinatura do ministro Sergio Bitar.

O deputado chileno Patrick Vallespín encabeçava uma ofensiva contra a instalação de usinas hidrelétricas em parques nacionais, citando a grave deterioração da flora e da fauna que ocorrem nestes locais, além das facilidades de atração turística que seriam perdidas.

"Ao adotar esta área como uma reserva de água, vai para proteger um recurso estratégico para o desenvolvimento nacional e criar um turismo sustentável", disse o deputado.

Entenda o problema:

Sem estradas e apenas trilhas penetrando o vale, Valle Cochamó tornou-se um paraíso dos trekker´s e escaladores, uma verdadeira Meca dos amantes da natureza e ainda não possui nenhum parque com taxas ou regulamentos. O vale é recheado de atividades ao ar livre, como trekking, escalada, espeleologia, mergulho, natação, caminhadas.

Para se ter idéia da magnitude do local, Cochamó é apelidado de Yosemite da América do Sul! Vale ressaltar que as montanhas ainda são pouco exploradas e possuem centenas de possibilidades para aberturas de vias!

Mas este maravilhoso lugar estava correndo um grande risco de desaparecer. No mês de dezembro de 2008, a empresa Endesa Eco solicitou autorização para a construção de 4 represas no curso do Rio Cochamó, o que alagaria boa parte do Vale.

Com o Decreto que ainda será assinado, esse presente da natureza aos escaladores estará definitivamente livre das hidroelétricas!


créditos: http://www.altamontanha.com/

domingo, 8 de novembro de 2009

Como fazer o "Nó de fita" (water knot)

Outro nó de suma importância pra quem escala é o nó de fita (water knot). Ele pode ser usado para unir duas fitas tubulares ou criar um "loop", ou anel, em uma fita unindo suas duas pontas.

O vídeo começa longe mas no final é possível ver a garota fazendo o nó mais próxima.

A resistência desse nó é de 55%~65%  da resistência da fita. Ou seja, numa fita tubular com resistência de 22kn, calcule trabalhar com peso não superior a 1200kg.






Abraços!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como fazer o nó "Lais de Guia" (bowline on a bight)

Outro nó bastante util é nó "Lais de Guia". Quando feito pelo seio (por uma dobra da corda e não por uma ponta) ele cria um loop em qualquer parte da corda, que pode ser interessante em certas ocasiões, mesmo no uso da corda como ponto de parada.

No vídeo (em inglês) é ensinado como se montar uma parada utilizando a corda e o nó bowline.

Vale a pena!



Abraços!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como fazer o nó "Pescador duplo" (double fisherman)

Seguindo com os nós,

O Pescador duplo é um nó muito útil e bastante difundido no Brasil entre os escaladores, sendo usado para unir cordas e cordins. Apresenta uma resistência razoável (que varia entre 65%-70% da resistência da corda ou cordim onde o nó foi feito).

Os contras que vejo nesse nó é que ele é um pouco mais trabalhoso para ser feito, além de dependendo do tamanho do cordim e da carga aplicada ser difícil de ser desfeito caso o escalador assim o queira. Particularmente, eu o uso para unir cordins, para cordas por exemplo eu uso o nó de azelha, que considero muito mais fácil de fazer, desfazer e igualmente seguro. O manual da Petzl recomenda o nó de Azelha para unir cordas (será postado em breve).

Segue abaixo o video instrutivo, em inglês.



Abraços!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Como fazer o nó "Volta do Fiel" (clove hitch)

A volta do fiel, conhecida nos EUA mais comumente como "clove hitch" é um nó simples e bastante útil pois trata-se de um nó semi-blocante quando a carga estiver direcionada corretamente na corda ou cordim (não lateralmente ou horizontalmente em relação o nó, podendo neste caso, escorregar no mosquetão).

Útil para se prender rapidamente um objeto ou acessorar uma ancoragem maior. Pode ser usado em diversas situações pelo escalador. No foto abaixo, em qualquer das pontas que puxar, uma vez o mosquetão estando preso em um ponto fixo, a corda não deverá correr. Um ponto positivo é sua facilidade para ser feito e facilidade para desmanchá-lo caso haja necessidade.

Sua resistência é de 60%~65% da resistência da corda ou cordim em que foi aplicado.


Extraído da internet.

Veja como fazer no vídeo abaixo!





Abraços.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Como fazer o nó "Prussik"

Seguindo com as informações referentes aos nós, estou colocando agora o vídeo de instrução do nó "prussik", ou nó prússico.

O nó "prussik" é de suma importância pois trata-se de um nó blocante, servindo para que o escalador tenha um back-up no rapel ou em situações de auto-resgate, quando o escalador por exemplo necessita ganhar altura artificialmente na própria corda. Ele pode ser usado em outras situações, como em ancoragens.

No Brasil se usa muito o nó "pescador duplo" para unir as pontas do cordim, já no vídeo ele usa o nó "oito pelas pontas" criando um ponto ideal para o uso de um mosquetão acima do nó. É uma idéia interessante, mas que obriga que o cordim seja maior e que faz com que sobre um chicote maior que os do "pescador duplo". A vantagem é que se faz o nó "oito" muito mais rápido que o "pescador duplo" e o desfaz também mais rápido, após ter havido carga.

O vídeo ainda traz os nós Marchard e Marchard Alpino.

Veja o vídeo!



Abraços!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Como fazer o nó "Oito pela Ponta" (nó de encordamento)

O nó oito pela ponta como é conhecido no Brasil (ou Figure 8 Knot, nos Estados Unidos) é o nó mais usualmente utilizado para encordamento na escalada.

Ele deve ser feito, como mostra o vídeo, direto na cadeirinha, ou seja, passando-se pelos olhéis que prendem o "loop" e não no próprio "loop". Dependendo do tamanho que sobre do chicote (parte da corda que sobra ao final da feitura do nó) pode-se fazer um nó de arremate, como mostra o vídeo.

Este nó, ao lado do UIAA são os nós mais importantes pra quem escala. Este até mais.



Abraços.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Como fazer o nó UIAA (munter hitch)

Terminado de postar os diversos manuais da Petzl e Black Diamond, tentarei compilar informações sobre os diversos nós que usamos em escalada. O primeiro que eu coloco aqui é sobre como fazer o nó UIAA, ou como é conhecido fora do país: munter hitch ou italian hitch.

Este nó é muito útil na necessidade de se fazer, por exemplo, um rapel sem ter um freio para isso, como numa situação onde o escalador deixa cair seu ATC e fica sem freio para descer ou para dar segurança a outro escalador.

Este nó, devido a sua características, causa um desgaste maior na corda do que o uso de freios pois seu princípio de atuação consiste no atrito de corda com corda, portanto, deixe-o para usar somente em situações emergenciais de fato. Seu uso deve ser feio preferencialmente com mosquetões do tipo HMS.

Abaixo segue o vídeo de como fazê-lo.



Abraços.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ação irracional de escaladores causa o fechamento de setor na Pedra do Elefante/RJ.


Extraído da internet.

Esta mensagem foi postada no HangOn pelo Antônio Paulo Faria a alguns dias atrás e é assinado pelo Ralf e Ana Cortês. Por favor, leiam e não cometam este tipo de atitude. Já nos basta sermos visto na sociedade como maconheiros; mal-educados e porcos não!


Imagina você chegar na tua casa, sentar no sofá pra assistir televisão e ver uma enorme bosta de gente em cima da mesa de centro... imaginou?!
Retornando do feriado do Dia das Crianças, nos deparamos com um cenário deprimente aqui no Elefante... lixo (alumínio e embalagem de biscoito) e papel higiênico no Setor Laje de esportiva e bouder, claramente deixados por escaladores!

! Além disso, um clip stick improvisado de madeira que costumamos deixar numa caverna escondido, estava jogado no mato de qualquer jeito! O pior é que quem viu primeiro foi o dono do terreno... já sabem o resultado, né? Desta vez não fizemos nem a diplomacia que tivemos que fazer quando estacionaram um carro com placa de Petrópolis na frente da garagem de outro vizinho... simplesmente concordamos com ele, que decidiu FECHAR a Laje PARA ESCALADORES (verdadeiros destruidores, mau-educados e sem respeito), e nós nos prontificamos a retirar as chapeletas e grampos das vias Tsá 9C e Saciii 11A. Fora essas, estão INTERDITADOS TODOS os bouders da Laje (inclusive a travessia Occhiuzzo), a via em móvel Tio Dexter e o top rope Aresta que me resta. O dono do terreno foi bem claro, afirmando que ainda podem passar pela trilha para outros setores, mas se pararem na Laje, vai processar por invasão da propriedade privada... isso até aparecer outra podridão ali, quando fechará a passagem de vez! Isso porque ele é muito gente-boa.
Nós aqui, que abrimos a maior parte das vias no complexo do Elefante, montamos um abrigo (que os mesmos escaladores devem ter usado para pegar água da nascente que eles mesmos poluíram – isso é burrice ou o quê?!), espalhamos placas por todo canto, ajudamos a recuperar as áreas degradadas dos vizinhos (isso tudo sem ganhar NADA além de qualidade de vida!), estamos há dias nos perguntando o que passa na cabeça de um ser que faz isso (não chamamos de animal pra não ofender os bichos), porque conhecemos analfabetos que têm mais consciência! Fazemos o máximo pra não sair daqui nos feriados e fins-de-semana, bajulando escaladores (inclusive aqueles que não estão hospedados no abrigo), espalhamos informes em sites e revistas... não sabemos mais é o que fazer pra conter essa praga que é a comunidade escaladora..
. e aqueles poucos que são conscientes, ficam prejudicados. Histórias como essa já estão ficando até repetitivas, acontecendo em todo canto do Brasil... e ainda tem gente que pergunta por que estão fechando tantos setores de escalada!! Conheço pessoas que contribuíram muito para nosso esporte que pararam de escalar porque ficaram com vergonha de fazer parte desta comunidade.
As vias que foram fechadas eram projetos de vários escaladores fortes, dedicados, respeitadores, e poderiam ajudar a elevar o nível da nossa esportiva. Esses escaladores com certeza ficarão tristes após lerem essa mensagem... se alguém conhece quem esteve aqui no feriado, por favor, peça para eles NUNCA mais aparecerem por aqui! Ainda temos um pingo de esperança de não fecharem TODAS as vias do Elefante (apesar de ser uma Unidade de Conservação pública, esse é o tipo de ato que dá razão a um proprietário para proibir a entrada, já que TODA a base da montanha é propriedade particular), e de não termos que fechar o Abrigo do Elefante (o que faríamos com prazer pela causa, até porque não queremos beber cocô).
Para quem não entende NADA de mananciais de água (apesar de beber da mesma), TODA montanha é um grande captador de água, e com um pouquinho só de QI, dá pra perceber que o Setor Laje é caminho dela (água que, por acaso, abastece a nascente do abrigo e de outros proprietários)
, e que até um xixizinho deve ser feito bem afastado do setor. Aliás, nem precisa do tal QI, já que tem aviso no abrigo, na trilha e no site!
Aproveitando o embalo, o SETOR GROTINHA está quase inteiramente INTERDITADO por nidificação de gaviões (tradução: presença de ninho com filhotes), só estando liberadas as vias Escoliose 7b e Colheita Maldita 7c, provavelmente o verão todo! No SETOR TETO, somente a Quebra-cabeça está interditada. POR FAVOR, RESPEITEM!!
Não sei mais se esses avisos são úteis... sempre achei que o Ralf exagerava na quantidade de placas e informes, mas hoje vejo que deveria ter até mais... ou será que fazem de sacanagem, que odeiam o trabalho que fazemos aqui!? Esta mensagem pode parecer agressiva para quem não tem nada a ver com a história, mas nós é que estamos nos sentindo agredidos!!
Quem não conhece os setores, pode verificar no site www.abrigodoelefant
e.com

Por favor, divulguem ao máximo esta mensagem, para que não fechem outros setores!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ana e Ralf.

domingo, 25 de outubro de 2009

Informações técnicas! Parte 5

Prosseguindo, hoje coloco os últimos itens da BD. Não irei colocar itens de campismo ou de escalada em gelo, pois creio que fugirá um pouco do objetivo. Para quem quiser os manuais destes produtos pode acessar diretamente o site da BD.

Instruções para a BD Daisy Chain Etrier,


Instruções para os BD Nylon Runners,
- Contempla os seguintes tipos:
* Dynex Dogbones,
* Vari-width Dogbone,
* Dynex Runners.

Um "plus", o vídeo do "Livewire Quickdraw", costuras para escalada esportiva da BD. O conteúdo é inglês, mas é interessante, pois o projetista passa o porquê disso ou daquilo, como por exemplo o porquê da dogbone rígida e as diferenças entre os mosquetões para a corda e para a chapeleta.



Abraços.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Valle Encantado (ARG) estará fechado nesta temporada.



Pra quem estava pensando em ir pro Valle Encantado mandar umas esportivas, fique atento. Segue abaixo a mensagem do Luciano Fernandes, extraída da lista HangOn,

A todos que estão agendando viagem para o local de escalada esportiva conhecido como Valle Encantado, local de onde estão os setores mais populares Puño, Pan Dulce, Pulenta e El Lero (onde estão a maioria das vias de escalada) estão fechados para visitação. Foi confirmado por todos os escaladores da região de Bariloche, e assim como escaladores de Buenos Aires o qual entrei em contato para a confirmação do mesmo, que o local está FECHADO para a escalada desde dezembro até março. Tal data se deve ao corte de alguns dos pinheiros que são plantados à margem do Rio e no local onde os escaladores comumente acampam. O proprietário, que ainda não entrou em acordo com a federação argentina de escalada, avisou que não insistam na visitação do local, e que não se responsabiliza por qualquer acidente que possa acontecer com a poda das árvores. Assim como a própria policia dos parques estão avisadas por quem não obedecer.

Ao lado da estrada, ainda que possa ser escalado, não é permitido o camping no local. Para quem se interessar a escalar nas vias ao lado da estrada, há um camping a 6km do local. Os escaladores locais pedem de maneira séria e direta que não insistam em violar este fechamento para não atrapalhar na negociação com os proprietários para a abertura do local para a escalada. Sabe-se que a negociação está adiantada mas depende de que os escaladores colaborem. A negociação teve uma emperrada por ter, dentre outros incidentes, um escalador brasileiro que despejou solvente de seu fogareiro no rio.

A comunidade escaladora argentina agradece a quem respeitar.

boas escaladas

Luciano da Fonseca César Fernandes

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Camping no Vale dos Deuses (Salinas)!


crédito: filippo croso.

Olá a todos,

Boa notícia para a comunidade escaladora! Abaixo reproduzo na íntegra o email enviado pelo Sérgio Poyares à lista da FEMERJ e repessado à HangOn pelo Bernardo Collares.

Com a desapropriação da Fazenda Vale dos Deuses nos Três Picos e a implantação no local de um núcleo voltado para o montanhismo, a área de acampamento lá existente passa a ser administrada pelo PETP. No momento estipulamos a capacidade de carga (numero de pessoas) em vinte(20), independente da quantidade de barracas. Chegamos a este numero levando em consideração o tamanho da estrutura sanitária disponível no local. O camping, a princípio, é gratuito e o sistema de reserva é por ordem de chagada. Uma ficha de cadastro deverá ser preenchida no núcleo de visitantes onde informações básicas serão colhidas. Os guardiões do PETP ficam responsáveis pelo controle do numero de pessoas no local.


Sergio Poyares
 

Supervisor de Manejo e Ecossistemas.
Parque Estadual dos Três Picos,
Núcleo de Montanhismo - INEA-RJ.

Resultado do Censo do Montanhismo Brasileiro

Olá a todos!

Estou colocando aqui o link para a pesquisa realizada pelo escalador paulista Davi Marski, com os resultados do censo brasileiro a respeito de montanhismo e escalada, onde, com a participação de 739 escaladores foi possível traçar, ainda que preliminarmente, o perfil do escalador brasileiro.

Deixo abaixo o link para o censo completo, e acho que vale muito a pena dar uma olhada!

http://www.marski.org/inicio/6-diversos-geral/210-pesquisa2009

Somente como ilustração coloco aqui a estatística referente aos principais estados brasileiros quando o assunto é montanhismo e escalada e um que achei particularmente interessante, que é o principal tipo de escalada praticado ou preferido.

Eu realmente espero que o Davi Marski possa continuar com o censo, pois a construção deste trabalho implicará em sérios resultados para a comunidade de montanhismo.


crédito: davi marski.




crédito: davi marski.

Abraços.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Como usar o ATC Guide da Black Diamond.

O ATC Guide da Black Diamond é um excelente freio para rapéis e para segurança na escalada, entretanto, sua possibilidade de ser usado como freio autoblocante para quem fornece segurança "de cima" (o guia para o participante, por exemplo) deve ser explorada com cuidado, pois o funcionamento exige o conhecimento técnico específico para este tipo de equipamento.

Eu mesmo já usei o ATC Guide de forma inapropriada, graças a Deus, nada que comprometesse a segurança do meu amigo, mas me fez ter trabalho extra, já que tinha que direcionar a corda de maneira não usual.

Abaixo fica um vídeo bem explicativo sobre o uso desse freio e para quem quiser mais informações, poderá acessar seu manual no post "Informações técnicas! Parte 3", bastando procurar o manual de referência.



Abraços.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Informações técnicas! Parte 4

Seguindo em diante. Depois de muita motivação, voltei no site da BD e compilei mais alguns links de manuais de instrução.

Abraços!

Instruções para o capacete Tracer (em PDF),
(o do modelo Half Dome não está disponível no site da BD).

Instruções para Portaledges (em PDF),
- Contempla os seguintes modelos:
* Cliff Cabana Double Portaledge,

* Single Portaledge.

Instruções para os "Fly" (cobertura dos portaledges - em PDF),
- Contempla os seguintes modelos:
* Deluxe Cliff Cabana Double Fly,

* Deluxe Single Fly,
* Simple Single Fly.

Instruções para os "haul bags" (em PDF),
- Contempla os seguintes modelos:
* Zion,

* Touchstone,
* Stubby.

Instruções para o ascensor NForce (em vídeo).

 

Vídeo da escalada do Cerro Solo (2223m), El Chaltén, por Bia Boucinhas.

Bom, este vídeo que estou postando, é muito legal pois documenta muito bem a ascensão do Cerro Solo, feita em janeiro de 2008 pelo Roberto Vilela, Bia Boucinhas, Renato Dias e pelo Rodrigo Toledo, em Chaltén.

Assistam, pois vale a pena!



Abraços!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Clipe do 9º Festival de Filmes de Montanha.




Somente colocando o belo clipe editado para o 9º Festival de Filmes de Montanha.

As imagens dizem tudo!

Abraços!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Homem-Pássaro (5º VIsup E2) e mais.



 
Caros amigos,

Este feriado acabei viajando pra São Bento de Sapucaí, na sexta-feira a noite, onde no sábado, sem nenhum parceiro pra escalar acabei descendo na via "Fissura Corneto" (5º Vsup E1), a pedido do próprio Corneto, para verificar as condições da via, que segundo mesmo, teria sofrido um impacto com o descolamento de rocha, com provável perda de grampos.

Desci rapelando e que para a minha felicidade, a segunda enfiada, a que teria sofrido o impacto, continua sem problemas para ser escalada, inclusive tendo seus 6 grampos de proteção (5 proteções originárias da conquista, pintadas de branco e 1 chapeleta) intactos mais uma chapeleta da base da primeira e única enfiada também intacta. Apenas duas das proteções antigas estão cobertas de ferrugem, o que implica em possível substituição, mas ainda sim é possível escalar a rota.

A primeira enfiada não verifiquei, mas como a informação do Corneto fazia menção a 2ª enfiada, creio que a primeira está em ordem. De qualquer maneira, a primeira enfiada é possível de se retornar, então não têm problemas.

Enquanto isso o Beto Vilela, o Baretta e a Mariele iam mandando a "Cresta do Baú" (IVsup) e depois entrando no "Teto do Baú" (um aéreo A1).


Beto Vilela no "Teto do Baú" (A1). Clique na foto para ampliar.

No dia seguinte, havia combinado de escalar com o Ademir, lá do clube, ou a via "Homem-Pássaro" (5º VIsup E2, com proteções fixas e móveis), no Bauzinho, ou a "Gregos e Troianos" (5º VI E2, com somente 3 chapas), no col.

Como o pessoal do CAP ia entrar na "Galba Athayde" (5º Vsup E2), via que segue ao lado da Homem-Pássaro, decidimos por entrar nessa última e escalar ao lado do Beto Vilela, da Mariele e do Robson Abileck e assim o fizemos.

Passei na pousada onde o Ademir estava com a Bia Boucinhas por volta das 07h30, saímos pra tomar um café rápido e logo estávamos subindo para o estacionamento da Pedra do Baú, onde chegamos por volta das 08h30. O Beto e a Mariele esperavam o Robson que vinha de sampa especialmente pra escalada e quando eram por volta das 09h00, ele chegou.

Pegamos o equipo e pé na trilha. Chegamos logo após na base da Galba, onde o pessoal ficou e eu e o Ademir seguimos pra procurar a base da Homem-Pássaro, onde após apanhar um pouco conseguimos achar a fenda inicial onde começa a rota.

Como a via vai equipos móveis e o Ademir estava um pouco inseguro quanto ao seu uso, coube a mim a guiada da via. Equipos colocados, corda passada, lá começava eu a 1ª enfiada.


1ª ENFIADA,

A 1ª enfiada é muito bonita pois começa praticamente só em móvel (existe um grampo na base pro segurança se auto-segurar, já que a trilha está desbarrancando) sendo que usei 3 peças pequenas (entre o Camalot .3 e o .75) e logo estava sobre a fenda onde vêm a primeira proteção fixa. Ali têm-se um lance mais exigente que pelo croqui está cotado em 6º grau, o que deve ser.

Vencido este lance a enfiada segue praticamente reta, pouca coisa pra esquerda, onde após mais duas colocações móveis têm-se a parada.

Dali dei segurança pro Ademir que veio subindo com a mochila e limpando a via e logo estávamos entrando na segunda enfiada.


Eu, guiando a "Homem-Pássaro". Ademir na segurança.

2ª ENFIADA,

A 2ª enfiada, segue também praticamente reta, com duas colocações móveis após um lance de Vsup, e mais algumas chapas têm-se a 2ª parada. Esta enfiada, também curta, apresenta uma graduação constante na casa do 5º grau, sendo que o lance de Vsup é um lance de equilíbrio, onde se escala com mãos ruins, trabalhando os pés. O Ademir veio rápido logo em seguida.


3ª ENFIADA,

A 3ª enfiada é totalmente grampeada, sendo que da mesma maneira que as demais segue uma linha reta, onde um pouco antes do crux é quando a via se torna um pouco mais exposta, com E2. Logo depois vêm o crux, graduado em VIsup, mas bem protegido, com duas chapas. Ali tomei duas vacas interessantes mas mesmo cansado e sem escalar a dois meses consegui passar, o que me deixou bem contente. O Ademir vinha sempre rápido e com o peso da mochila, mostrando-se estar em forma, mandando também o lance de 6sup. Enquanto isso o Beto, a Mariele e o Robson iam mandando quase que com o mesmo tempo a "Galba Athayde", tirando fotos nossas e nós, deles. Esta enfiada é a mais longa, com aproximadamente 45 metros, sendo que as demais giram entre 25-30m.


Beto Vilela e Mariele na "Galba Athayde". Robson mais abaixo.

4ª ENFIADA,

A 4ª enfiada segue uma linha bonita com dificuldade constante, colocações móveis (onde usei duas peças médias - camalots #2 e #3) até chegar o crux, que pelo croqui está graduado em 6º grau, mas que não consegui mandar de jeito nenhum, e após algumas tentativas em vão, fiz um estribo e mandei em A0. Procurando depois na net, achei um relato do Pedro Hauck, onde afirma ter tido o mesmo problema. Desta maneira, creio que alguma agarra nesse lance quebrou, aumentando o grau para algo que eu ainda não consigo mandar! O Ademir também encarou o mesmo problema, vencendo o lance em também em A0. Depois a enfiada segue em proteções fixas, mas com lances mais fáceis e bonitos, com agarras razoáveis e bem vertical, lembrando os movimentos atléticos de ginásio.


Eu e o Ademir em uma das paradas da "Homem-Pássaro".

5ª ENFIADA,

A última enfiada é também muito bonita, seguindo até o platô abaixo do cume com uma dificuldade de 5º grau, com uma exposição um pouco mais forte (E2) quando se está chegando no crux, mas com graduação mais baixa quando fica mais exposta. Após o platô, onde pelo croqui pode-se colocar uma proteção móvel (não foi necessária na nossa escalada) têm-se o crux, um VIsup forte, onde também apanhei mas consegui mandar em livre, em um lance vertical, com bons pés mas péssimas agarras para as mãos. Desse crux, chega-se no cume do Bauzinho, após 150 metros de boa escalada. O Ademir também veio e após cansar os dedos e os braços no crux resolveu subir em A0.


Eu, ainda guiando a Homem-Pássaro. Clique na foto para ampliar.

Vencidas as 5 enfiadas da via, pudemos então comemorar e lanchar. Reunimos com o pessoal que havia terminado a "Galba" para confraternizar e jogar conversa fora. Logo depois chegou a Bia, o Baretta e a namorada do Baretta chegaram, onde ficamos um bom tempo falando coisas úteis e importantes! hahaha.

A via necessita somente de um jogo de friends com tamanho equivalente ao do Camalot C4 .3 ao #3. Nuts ou outros equipos são desnecessários. Leve algumas fitas longas para diminuir possível arrasto.




O grau geral da via, 5º grau, é mais forte por exemplo do que o grau geral da CERJ (também graduado em 5º) ou da Italianos (também 5º grau), então atenção.


O pessoal reunido no cume do Bauzinho. Da esquerda pra direita; Robson, Beto, Mariele, Ademir e eu.

Dali mesmo desci pra São Bento, onde tomei um banho e caí na estrada, tendo chegado em sampa umas 22h30, já que teria que trabalhar no dia seguinte.

Está aí uma bela escalada com amigos 100%. Espero que viagens como esta possam se repetir em breve.



clique na imagem para ampliar.

Abraços.