quinta-feira, 22 de julho de 2010

Escalada no visual e palestra do Manoel Morgado no CAP!

 Monte Everest. Extraído de http://www.everestarirang.com/everest_region.

Fala galera!

Ontem foi um dia cheio para mim. Surgiu uma oportunidade de escalar no Visual das Aguas, e sem pestanejar fui pra lá com o pessoal que treina na 90Graus. Estavam o Michel, Daniel Cotellessa, Cleber, Rafinha, eu, Aline, Leo, o Dom e o Daniel.

Como só teríamos a parte da manhã para escalar, saímos de sampa bem cedo e chegamos na pedra quando eram umas 08h30. Enquanto eu e o Daniel Cotellessa entrávamos na Liló (5ºsup/6º) para aquecer, o Michel, Rafinha iam pra Tribal (7a), o Cléber ia estudando a Cascavel (8b) e o resto da galera ia detonando na parede do visual.

Logo depois, dei segurança pro Cleber equipar e isolar a Cascavel, e segui pra mandar a Agua que Passarinho Bebe (6º), logo depois que o Dom a equipou.

Enquanto isso, o Cleber encadenou a Cascavel, bem como o Rafinha encadenou também a Fenda do Maluf (primeira parte, 8a) e também a Cascavel (8b). O Daniel Cotellessa entrou também na Tribal, enquanto eu seguia pra "Cucaracha Borracha" (6º/6ºsup), tomando espanco.

E foi assim, um dia proveitoso até voltarmos pra sampa no final da tarde com os dedos fritos. A galera ainda fez outras vias, mas não me recordo quais foram então não vou arriscar!

A noite, fui para o Clube Alpino Paulista, onde ocorreu a excelente palestra do Manoel Morgado, sobre sua escalada no Monte Everest, que foi sensacional, com fotos muito legais e estórias impressionantes. Valeu muito a pena.

Também tive a chance de conhecer excelentes montanhistas, como o Pedro Hauck e rever outros tantos como o Parofes e o Edson Vandeira. Não vou ficar citando nomes pois eram muitas figuras!


Abraços!!

sábado, 17 de julho de 2010

Irena Sendler morreu... sabe quem era ?


Não têm nada a ver com escalada, mas vale muito a pena!! Abs!

Nem sempre o prémio é atribuído a quem mais o merece...

Uma senhora de 98 anos chamada Irena faleceu há pouco tempo.

Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações.

Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazistas relativos aos judeus (sendo alemã!)

Irena trazia crianças escondidas no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira na parte de trás da sua caminhoneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da caminhoneta um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saía do Gueto.

Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruído que os meninos pudessem fazer.
Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças.

Por fim os nazistas apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas, braços e prenderam-na brutalmente.

Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim.

Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. A maioria tinha sido levada para as câmaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.

No ano passado foi proposta para receber o Prêmio Nobel da Paz... mas não foi selecionada. Quem o recebeu foi Al Gore por uns dispositivos sobre o Aquecimento Global.

Não permitamos que alguma vez esta Senhora seja esquecida!!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bate e volta na Agulha do Diabo em 9h32min.

 
Fala galera,

Neste feriadão em sampa, conforme combinado a diversos meses juntamente com o excelente escalador Flávio Kitahara e com a Carla Tanaka além do Paulo Chagas, fomos escalar a Agulha do Diabo, localizada no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Eu e o Paulo iríamos encontrar o Kita e a Carla no próprio parque, mas com as 10 horas de estrada (o normal é 6 horas) não conseguimos chegar a tempo e o parque acabou fechando para o dia seguinte.

Como o Kita e a Carla já estavam lá dentro, eu e o Paulo procuramos uma pousada e no outro dia, quando eram 07h00 estávamos adentrando o parque para tentar alcançá-los no acampamento das orquídeas o mais rápido possível.

 Olha a carcaça.

Iniciamos a trilha na barragem às 07h25min e às 09h38 chegamos no acampamento das orquídeas que para nossa surpresa estava vazia. Ainda procuramos as mochilas mas sem sucesso decidimos continuar a aproximação e quando eram 10h40min estávamos na base da agulha. Comemos algo, bebemos agua, nos equipamos e inciamos a escalada sem saber onde estavam os dois, chutando que ele haviam desistido, por conta do desencontro, e subido para a Pedra do Sino.

Saí guiando a primeira enfiada, e rapidamente o Paulo subiu e já começou a guiada da segunda enfiada. Chegamos na base da primeira chaminé, guiada também pelo Paulo e rapidamente estávamos de frente ao cavalinho, que também foi guiado pelo Paulo Chagas, que o fez por fora trabalhando o batente com as mãos.

Paulo com a primeira chaminé ao fundo. Capacete torto, barriga saliente... o caos!

Placa de homenagem afixada no platô do cavalinho.

A última chaminé eu guiei e logo o Paulo estava subindo o cabo-de-aço, comigo na sequência. Foram 2h10min de escalada e após um tempo no cume, assinamos o livro, e rapelamos (o segundo rapel é feito por fora da chaminé, diretamente no platô do cavalinho; cuidados devem ser tomados com possíveis pêndulos nos dois primeiros rapéis).

Desequipamos e logo estávamos descendo, sendo que da base da Agulha até a barragem foram 2h21min, chegando lá por volta das 16h57.

Paulo mandando o cavalinho por fora.

Paulo escalando a segunda chaminé.

Ao todo foram:

Subida: 3h15min,
Escalada: 2h10min,
Rapel: 40min,
Descida: 2h21min,
Intervalos: 1h06min (tempo no cume, parada no mirante, paradas para hidratação, alimentação e equipagem e no acampamento das orquídeas).

Foram 9h32min de investida, um tempo muito bom pra mim mas que é possível ser melhorado no meu entender em pelo menos 01h30min.

Valeu ao Paulo pela companhia e pela escalada.

 Eu, no cume.

Depois acabamos encontrando o Kita e a Carla e descemos para a baixada onde fomos num sushi e logo estávamos indo pro Albergue descansar. Nossa intenção no outro dia era fazer volume escalando o via "Iemanjá" (4º Vsup E3 430m) no Pão de Açucar, mas o dia começou com chuva e sem ninguém na Urca e por isso decidimos voltar pra sampa, chegando aqui por volta das 14h00.

Agora em julho, a escalada promete!

Abraços!

domingo, 4 de julho de 2010

Escalada e formatura do CBM em Salesópolis/SP.


Fala galera, apesar do atraso não posso deixar de registrar que no final de semana passado, ocorreu em Salesópolis a "formatura" informal do último CBM do CAP e como o assunto é escalada, o pessoal resolveu alugar uma chácara por lá para curtir.

Saí de sampa no sábado pela manhã com o Ricardo Nonaka, Paulo Chagas, Andrea e a Michelle e quando era pouco antes do almoço estávamos chegando por lá.

Nunca havia escalado por lá e o local é bem bacana, tratando-se sobretudo de um campo escola, com vias que em sua maioria ficam na casa do 4º grau.



Guiando a Polenta Frita (5ºsup).

O alcool é foda. Têm gente que não têm controle.


Sinuquinha pra descontrair.

No sábado escalamos até umas 14h quando descemos de volta à Chácara para curtir o churrascão e no domingo escalamos também até a hora do almoço, onde também descemos para almoçar e acabamos, com todos aqueles litros de sangue circulando no estômago ficando por lá mesmo.

Ainda sim, pude fazer algumas vias, como as Polenta Frita (5ºsup), Santa Ignorância (4º), Coça as Costas do Duende (4ºsup), 120 graus (4ºsup), Invasores (5º), Nephila (5ºsup) e Impossíveis (6º). Faltando algumas outras. Valeu muito pela bagunça e curtição!

Eu, o Paulo e o Rick Nonaka.



Espero que o pessoal do CBM dê continuidade e possa colher bons frutos na escalada!!

Abaixo segue o croqui da Pedra da Represa:

Clique para ampliar.

Forte abraço!!