terça-feira, 30 de junho de 2009

Marins-Itaguaré!

Fala pessoal!



O por-do-sol no término da travessia e abaixo, o Pico do Itaguaré.


Dia 15 de junho agora, eu com um amigo, o Wagner Diniz, fizemos a travessia dos Picos Marins e Itaguaré.

Tínhamos combinado de fazer a travessia em um só dia, e como eu nunca a havia feito estava bastante empolgado. O Wagner passou em casa de moto por volta das 03h00 e quando era por volta das 03h20 já estavámos na Av. do Estado em direção ao município de Piquete, que dista por volta de 02h30 da capital em direção ao Vale do Paraíba.



Na foto acima, eu curtindo a visual e na foto abaixo, o Wagner com um pequeno totem ao lado, na travessia.

Quando era por volta das 06h30 pegamos o Miltão, local de Piquete e que possui um abrigo de montanha próximo do Pico dos Marins e de onde começaríamos nossa jornada. Abastecemos um pouco antes, na própria estrada, e quando era por volta das 08h00 já estavámos caminhando.

O carro deixamos com o Milton, que se encarregaria de nos buscar a tarde no Campinho ao final da descida do Itaguaré.


No cume do Pico dos Marins (2.421m).

Iniciamos a trilha com bastante velocidade e quando era por volta das 10h20 já estavámos no ponto onde paramos para decidir se continuávamos na trilha ou se atacaríamos o Cume do Pico dos Marins (2.421m). Decidimos que tentaríamos o cume e saímos com direção ao mesmo, alcançando-o por volta de 35min depois. Até o retorno, com a parada no cume para fotos e etc, chegamos de retorno à travessia quando era por volta das 11h35, onde aproveitamos para parar, descansar e almoçar.

Após o almoço e descanso, saímos em continuação na trilha quando foi para a minha surpresa as fortes cãibras que eu tive, forçando um descanso não programado que nos custou por volta das 30 minutos. Além disso, depois dessas cãibras tivemos que diminuir nosso ritmo, fazendo com que ao todo perdessemos mais algum tempo.



Na foto acima, as escarpas do Pico dos Marins e na foto abaixo, o Pico do Itaguaré (2.308m) a frente, com a Pedra da Mina (2.798m) ao fundo.

Continuamos a travessia, e logo após passamos pela Pedra Redonda e continuamos com destino ao Pico do Itaguaré (2.308m). Paramos ainda algumas vezes para descansar e tirar fotos e fazer vídeos e quando eram por volta das 17h10 estávamos mais uma vez entre decidir fazer o cume do Pico do Itaguaré ou seguir a trilha até o Campinho encerrando a travessia. Decidimos encadenar os Cumes e tocamos com destino ao ponto mais alto, chegando no cume do Itaguaré por volta das 17h30, onde após breve parada para fotos e tudo mais retornamos à travessia.

Chegamos de volta ao riacho, onde atravessamos e continuamos rumo à trilha de descenso, onde já com o cair da noite, perdemos por volta de 30-40 minutos para conseguir localizar a trilha, que fica à direita de quem desce. Localizada, começamos a descer e trilha, que possui três segmentações distintas. Uma parte inicial composta por descida em uma canaleta de rocha e mato com depois uma trilha relativamente bem demarcada, um segundo trecho da trilha que possui diversos "degraus" quebra joelho e o terceiro segmento onde a trilha é mais plana e gostosa. Chegamos ao Campinho por volta das 19h50 onde o Miltão já nos aguardava a algum tempo, devido ao nosso atraso.


No cume do Pico do Itaguaré ao entardecer.

De lá, fomos direto jantar e depois pé na estrada de volta pra Sampa, onde chegamos aqui em casa por volta das 00h40. O Wagner ainda seguiu com a moto o seu destino e eu, após um banhão gostoso e saciado pelo bela aventura fui dormir já que logo mais estaria de serviço! :)

Esta aí uma bela travessia, concluída em um dia (11h54min de caminha) sendo que normalmente levam-se dois dias para ser feita (sem considerar os cumes). Realmente minha expectativa fora saciada e ficou o desejo de voltar lá desta vez para escalar, já que o potencial é imenso, tanto no Itaguaré quanto nos Marins.

É isso aí, forte abraço!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Trajédia na China. Johnny Copp, Micah Dash e Wade Johnson.

Fala pessoal,

Somente para registrar esse fato, os escaladores americanos Johnny Copp e Wade Johnson morreram em uma avalanche quando tentavam escalar e filmar a ascenção do Monte Edgar (6.818m) na China. As buscas ainda continuam pelo Micah Dash. Johnny Copp e Micah Dash eram experientes escaladores enquanto o Wade Johnson era da Sender Films e estava lá para filmá-los. Vamos torcer para que o Micah Dash esteja vivo. Os dois primeiros aparecem no filme "The Sharp End" em diversas ascensões alpinas de alta dificuldade, incluindo ascensão no maciço do Cerro Torre na Patagônia Argentina. Na foto ao lado, Micah Dash, Johnny Copp e por último Wade Johnson.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

CAP comemora 50 anos com ciclo de palestras e jantar.

Fala pessoal,

Somente para registro, o Clube Alpino Paulista comemora este ano 50 anos de existência, e como parte das comemorações foi realizado semana passada em São Paulo um bem-sucessido ciclo de palestras que contou com a presença de inúmeros escaladores com grande histórico no meio como o argetino Carlos Comesaña que juntamete com o José Luis Fonrouge foram realizaram a primeira repetição do cume do Cerro Fitz Roy e o chileno Sergio Kuntsmann que possui dezenas de primeiras ascenções na Cordilheira dos Andes. Participaram também o casal Paulo e Helena Coelho que possuem vasta experiência de escalada no Himalaia, sempre escalando sem oxigênio suplementar. Houve também uma mesa redonda contando com a presença do Silvério Nery, presidente da CBME, Sérgio Robles, presidente do CAP e de Bernardo Collares, presidente da FEMERJ. O Sr. Domingos Giobbi, fundador do CAP e que possui diversas conquistas e primeiras ascensões nos Andes também prestigiou o evento. No mesmo dia a noite, foi realizado um jantar de confraternização onde foram homenageados os primeiros sócios do clube e que foi muito gostoso e emocionante.

Parabéns a todos do clube pelos eventos e que isso se perpetue!

Abraços.

Jaraguá reabre para a escalada!


Fala pessoal,

Vou deixar abaixo a notícia do CAP referente a reabertura do Jaraguá para a prática de escalada em rocha. Uma grande notícia para a comunidade paulista! Torcemos para a rápida regulamentação por parte do Parque.

Abraços.

Justamente no ano de seu cinquentenário, depois de quase quatro anos de esforço, o tradicional Clube Alpino Paulista, uma das primeiras entidades a congregar praticantes de montanhismo em São Paulo, conseguiu conquistar a reabertura do Parque Estadual do Jaraguá para escaladas em rocha. Esse esforço contou com o apoio da Federação de Montanhismo do Estado de Sao Paulo. O parque, de extrema importância histórica, cultural e turística para a cidade de São Paulo, é um dos lugares mais lindos e apropriados para que os amantes de esportes possam praticar também a escalada. Com a publicação de portaria normativa da Fundação Florestal (obs: arquivo grande), o esporte voltou a ser autorizado no Campo 1, de forma experimental. Os montanhistas de São Paulo estão ansiosos, pois passados dois meses da publicação da autorização, somente falta a administração do Parque implementar as regras para as escaladas serem retomadas. O CAP, em conjunto com a Femesp já se manifestaram por carta endereçada ao Secretério de Meio-Ambiente do Estado de São Paulo. Neste primeiro momento, apenas pessoas cadastradas e que comprovem formação técnica ou filiação a algum clube federado poderão escalar no parque.

(C) 2009 CAP

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dica de Blog (Vertical Carnival)


Fala pessoal,

To postando dessa vez pra passar uma dica bacana de blog.
Trata-se do "Vertical Carnival". Um blog gringo sobre escaladas no Brasil que pelo jeito promete virar uma espécie de filme ou compilação. Lá têm diversas tomadas de escaladas na Serra do Cipó e de Highline na Pedra da Gávea. A qualidade é excelente!

Vale a pena conferir:

http://verticalcarnival.blogspot.com/

Abraços!

Treino no Visual das Aguas (31mai09)

Eu, guiando a "Agua que passarinho não bebe" (7a). Visual das Aguas, SP.


Fala pessoal,

Dia 31 de maio eu, Luciano Fernandes, o Rick Nonaka, Tacio Philip, a namorada do Tacio, Cadu San e fomos para o Visual das Aguas escalar, como já é praticamente de praxe.

Saí de Mongaguá com destino a São Paulo, passei na casa do Rick e de lá fomos para a casa do Tácio onde pegamos o Luciano para seguir para o Visual.

Chegamos na base da curta trilha por volta do meio dia e quando eram 12h30 já estávamos aquecendo na via "Liló" (5sup) como já é também de praxe. rss

De lá seguimos para a via "Coisa Verde" (6a) que saiu sem grandes problemas. Emendamos na via "Domingo de Chuva" (6a/b) que está engasgada e mais uma vez guiei a via mas com descanso.

Na saída da "Domingo de Chuva" (6a/b). Visual das Aguas, SP.



Rick Nonaka na saída da "Domingo de Chuva".

Fomos então para a via "Agua que passarinho não bebe" (7a) que todos mandaram. Daí paramos para comer e quando vimos o tempo já havia fechado. Decidimos retornar pra sampa e para a minha surpresa, o pneu do carro havia sido furado por um parafuso. Ainda bem que tinha um borracheiro próximo e com isso não tivemos grandes problemas apesar do tempo perdido, já que o estepe estava sem os parafusos certos para o uso. (???)

Luciano Fernandes equipando a "Agua que passarinho não bebe" (7a).


Eu, no bote da "Agua que passarinho não bebe".

O dia foi bem legal e com isso pudemos dar uma treinada em rocha!!

Até a próxima!