segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Festa de confraternização da FEMESP

Divulgando...


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Escalada tradicional no sul de Minas: Pedra de Bela Vista


Extraído do site: Triboo! Montanhismo.

Fala pessoal,

Estou reproduzindo aqui no blog um breve relato a respeito deste local que ainda não visitei (pretendo corrigir este erro em breve) mas que possui algumas vias muito legais para escalada tradicional, com bastante uso de proteções móveis.

Trata-se da Pedra de Bela Vista, que fica entre os municípios de Santa Rita do Sapucaí e São Sebastião da Bela Vista.

A Pedra de Bela Vista possui por volta de 80 metros de altura e já têm 5 rotas estabelecidas, todas sempre em estilo de escalada tradicional.

As rotas são:

"Fuga das Galinhas"
Vsup / 5.9

"Passatempo"
6º VIIa A1 / 5.11a A1

"Fissura Bela Vista"
5º A2 / 5.8 A2

"Pura Ilusão"
5º VIsup / 5.10c

"Vaca Nervosa"
5º VIsup / 5.10c

O blog da "Triboo" recomenda a via "Pura Ilusão", onde somente as paradas possuem proteções fixas, o resto sendo totalmente em móvel. Outras vias recomendadas pelos conquistadores são as "Passatempo" e "Fuga das Galinhas".

Quem quiser melhores informações, croquis, acessos e tudo mais, pode entrar em contato direto com o Paulada ou acessar o seguinte link: triboomontanhismo.blogspot.com

(035) 9992-3839 ou pelo e-mail : pauloresc@hotmail.com

Abraços!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vídeo da escalada da rota "Riders on the Storm", Torres del Paine.

Fala pessoal,

Como eu gosto muito de vídeo de escalada, alguns eu tenho que compartilhar pois são escaladas fantásticas. Essa é da escalada da rota "Riders on the Storm", em Torres del Paine, um bigwall graduado em D7 9º A3 1200m, em ambiente alpino.



Curtam a doidera!

Abraços!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Escalando a "Tião Simão" (5º VIsup A1+ E3 330m).


No cume do Pedrão de Pedralva/MG.

Fala pessoal,

Neste feriado, eu, juntamente com o Rick Nonaka, escalamos a via "Tião Simão", no Pedrão de Pedralva. Pedra no sul de Minas que vêm se tornando uma referência na escalada tradicional, muito devido ao tamanho de suas paredes, que ultrapassam a casa dos 300 metros de altura.

Ali já existem ao menos dez rotas estabelecidas, algumas delas ultrapassando a casa dos 300 metros de extensão, como é o caso da "Tião Simão", da clássica "Evolução" (5º VI E2 310m) e a "Racha Cuca" (4º VIsup E2 300m).

Saímos de São Paulo na sexta de manhã, com intenção de escalar alguma coisa curta na Pedra da Piedade, e após a viagem, um lanche rápido na cidade, acabamos chegando na Piedade por volta das 13h30, onde encontramos o pessoal do CAP com quem tínhamos marcado. Estavam lá o Lukas "Filhote", a Simone, o James, a Emilene, o Kazu, a Renata e o Roberto. Eles estavam entrando na Via Fernanda (6a) e na Chaminé Marijuana, enquanto eu e o Rick iríamos entrar na via "Campo Minado" (6º VIIa). Enquanto o pessoal mandava a Fernanda após a equipagem do Lukas, nós íamos tentando passar pelo crux da "Campo Minado", sem sucesso. Após duas entradas do Rick e uma entrada minha a chuva chegou e tivemos que ir embora.


Rick no crux da "Campo Minado" (6º VIIa). Pedra da Piedade, Itajubá/MG.

Se não bastasse a chuva ainda tivemos problemas sérios para conseguir ir embora, pois com a lama, o caminho ficou impossível de ser vencido para descer. Conclusão: um trator e muita força nos braços para conseguir tirar os carros de lá.


Da esquerda para a direta: Lukas, eu, James, Emilene e em offwidth, a Simone.

Após um bom banho e estender as roupas para secar fomos jantar no Costelão próximo à rodoviária onde pudermos decidir o que fazer no dia seguinte!

Indo dormir, acabamos por combinar que eu e o Rick tentaríamos a rota "Tião Simão", o Roberto e o Lukas tentariam a rota "Evolução" e o resto da galera acabou decidindo ir escalar na pedra do Tucano.

No dia seguinte levantando bem cedo, tomamos café e fomos direto para a Serra do Pedrão, deixando nosso carro parado na casa do seu Simão e partimos em direção a base da via. O Lukas e o Roberto logo pegaram o caminho pra evolução.

A trilha para a Tião Simão é tranquila e segue o mesmo caminho da Evolução inicialmente, seguindo à direita na bifurcação que aparece, e a evolução seguindo à esquerda. Dali basta ir caminhando direto pra base da via usando como referência a própria linha da via na parede.

Rota "Tião Simão"
5º VIsup A1+ E3 330m
5.10c A1+ 1000ft / 6b A1+ 330m

Chegada na base da parede procure por uma fenda larga que termina após uns 8-10 metros de parede, logo após ela, é possível ver uma primeira chapa.


1ª ENFIADA

A primeira enfiada possui 45 metros de extensão, e possui graduação de 4º V em exposição de E3. A fenda incial deve ser protegida com peças grandes, como o camalot #4 e #5 e já no final é possível proteger com peças médias. Ele segue um pouco para a esquerda. Preste atenção nas chapas pois elas estão espaçadas e assim é bom tomar cuidado para não pular ou errar a linha da via. Guiada pelo Rick.


Rick na fenda inicial.


2ª ENFIADA

A segunda enfiada é um arremate ao platô logo acima, sendo não mais que um 3ºsup, sendo que a enfiada não possui uma única proteção, sendo de parada à parada. Esta enfiada possui 20 metros de extensão. Guiada por mim.


3ª ENFIADA

A terceira enfiada, com 45 metros é a mais exigente tecnicamente, sendo necessário conhecimento de escalada em artificial, ainda que fácil (A1+), pois aqui existe sequência de escalada em buracos de cliff. Dois talons, dois estribos, duas Daisy e um Fifi Hook resolvem tranquilamente a parada, além da escalada em livre que também pode ser feita em artificial. Eu guiei esta enfiada, tendo feito em artificial uns 25 metros e em livre, graduado na maior parte em 6º grau, por volta de 20 metros. Posteriormente o Rick subiu em livre até onde deu e depois veio jumareando o resto.


Eu, abrindo a enfiada, em livre.


Já em artificial no talon.


4ª ENFIADA

A quarta enfiada, também com 45 metros de extensão começa forte com lances constantes de 6ºsup e após a 3ª chapa fica mais tranquila e também mais exposta. Foi guiada pelo Rick.


Eu e o Rick na 3ª parada.


Rick no crux em livre da 4ª enfiada (6ºsup).


Rick ainda na 4ª enfiada.


5ª ENFIADA

A partir da 5ª enfiada (4º) a via fica bem tranquila com lances não superiores a 5ª grau mas com alto grau de exposição, tendo esta enfiada de 45 metros somente dois grampos para proteção e mais um local razoável para a colocação de peça móvel. Foi guiada pelo Rick.




6ª ENFIADA

A 6ª enfiada segue o mesmo perfil da enfiada anterior, tendo um lance de 5º grau com graduação constante de 4º grau. A parada possui somente um "P", sendo que existe um pequena fenda à esquerda que pode ser usada para a colocação de peça móvel. Usei o camalot .4 para equalizar. Possui 45 metros. Guiada por mim.


Eu, esticando na 6ª enfiada.


6ª parada da escalada.


7ª ENFIADA

A enfiada, com 45 metros segue o mesmo padrão das 5ª e 6ª sendo necessário o uso de peças móveis para reforçar a segurança, já que a enfiada inteira possui somente um grampo. A graduação fica em torno do 4º grau. Guiada pelo Rick.



8ª ENFIADA.

A última enfiada possui por volta de 40 metros até os blocos acima da última parada da "Racha Cuca" e "Suanuarco", e possui também somente um grampo batido. Existe espaço para colocação móvel logo após a parada, na fenda que segue acima da mesma. Eu guiei esta enfiada.


Eu, já terminando a via.

Daqui a trilha está ligeiramente à esquerda do último bloco, dando no cume.


Via concluída!

Decidimos descer pela trilha e para nossa sorte conseguimos carona até o bairro do Pedrão onde o Lukas e o Roberto foram nos pegar uma vez que já haviam retornado de sua escalada. De lá, tomamos um coca no boteco que tinha no bairro e voltamos pra Itajubá pra tomar um caldinho no Bar da Maria e ir dormir.

No dia seguinte fomos para a Pedrinha do CET ver alguma coisa de esportiva, mas eu cansado preferi somente fazer em "Top Rope" a Via do Bote (6º), enquanto o Rick ainda guiou a via "Café com Leite" (6ºsup) e depois mandou em "Top" a Via do Bote.

Dali caímos na estrada para ver se conseguíamos evitar o trânsito sendo que conseguimos e quando era o começa da noite estava chegando em casa.

Ficamos muito felizes por mandar a Tião Simão, sendo que o Lukas, enquanto mandávamos a via, encontrou o José Nunes, um dos conquistadores, que o informou ser a nossa repetição a segunda da via, desde a conquista a um ano e meio, somente sendo precedido por uma cordada carioca.

A via por ser muito pouco frequentada, estava muito suja e com muita agarras quebradiças. Creio que se somarmos as agarras de quebraram comigo e com o Rick, ultrapassam a casa das duas dezenas.

Realmente uma escalada de aventura! Vale muito a pena! Confiram!


Clique para ampliar.

Abraços!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nota de falecimento: Tomaz Humar



Repassando esta triste notícia para o montanhismo. Nota de falecimento do alpinista Tomaz Humar, extraído do portal do Estadão.

LJUBLJANA - Um equipe de resgate informou que o alpinista veterano Tomaz Humar, da Eslovênia, foi encontrado morto neste sábado no Himalaia, no Nepal, após se ferir e ficar preso nas montanhas.

O corpo de Humar foi encontrado na manhã deste sábado, segundo Gerold Biner, gerente de operações aéreas da Swiss Air Zermatt, empresa de resgate em regiões montanhosas. O último contato feito pelo esloveno ocorreu na segunda-feira, quando escalava a Langtag Lirung, montanha de cerca de 7.200 metros. O contato foi feito para informar que o alpinista havia quebrado a perna.

O governo de Katmandu não comentou o caso. Mais cedo, a equipe de resgate havia dito que uma tempestade de neve paralisou os trabalhos de busca.

créditos: estadao.com.br

domingo, 15 de novembro de 2009

Escalada no Leite Sol, Bragança Paulista/SP.


Eu, na "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup). Foto por Rick Nonaka.

Fala pessoal,

Ontem, dia 14 de novembro, após convite na noite do dia 13 do meu agrande amigo Rick Nonaka, fomos fazer uma bate-volta até a Pedra do Leite Sol, em Bragança Paulista, local que nós nunca havíamos ido.

Como havia trabalhado sexta a noite, e chegara em casa somente as 06h30, indo dormir lá pelas 07h00, combinei com o Rick de passar na casa dele umas 10h00, e após uma luta espartana contra o sono, consegui chegar na casa dele por volta das 10h30.
 

Visual de Bragança, ainda da trilha.

Pegamos um trânsito enorme pra sair de sampa, como de costume, e quando eram 12h20 estávamos chegando em Bragança Paulista, cidade à 90km da capital e com grande quantidade de locais para escalada, como o tradicional Visual das Aguas, Maria Antonia, Pedra Bela, Pedra do Segredo, Leite Sol, Pedra do Lopo, Guaraiuva (fechado), entre outros locais.

Pra quem quer escalar lá, o caminho é facil. Basta pegar a Rod Fernão Dias, e entrando em Bragança Paulista, seguir pela Av dos Imigrantes, que é a mesma que se pega pra ir pra Pedra Bela, logo após passar pelo lago da entrada da cidade. Vá prestando atenção nas rotatórias e quando passar pela rotatória onde fica a empresa de terraplanagem TERGA (fica do lado esquerdo da avenida), entre na rotatória à esquerda, seguindo a placa sentido Itatiba.

Siga até o posto, se eu não me esqueci de bandeira ALE, que está à direita na estrada. De frente o posto existe uma porteira, aquela é a porteira de acesso a propriedade onde deixamos o carro e iniciamos a trilha pro Leite Sol. A todo momento é possível ver as pedras da estrada.


Leite Sol. Fica a esquerda de todo o conjunto.

Fale com o Sr. Adailton, que é muito gente boa, e que estava com torcicolo, depois de bater a cabeça no fundo do rio depois de um mergulho, e deixe o carro na casa dele. A trilha sobe pela direita rente a cerca, até atingir uma trilha. Dali você começa a se distanciar da trilha e vai subindo sentido as pedras ainda pela direita. Depois a trilha se embrenha na vegetação, mas ela é sempre bem tranquila e aberta. Creio que para sair da casa do Sr. Adailton até o Leite Sol, a caminhada consuma uns 40 minutos e o visual é bem bacana.


Totem natural com uns 4 metros de altura próximo a trilha.

Chegando lá, existem algumas vias novas que não estão no Guia de Escaladas de Bragança e Região, então é preciso fazer um leitura pra saber certinho quais são as vias que estão no Guia.

As vias são todas esportivas, e difíceis. Só existe um 5ºsup, que pela existência de três cachos de maribondos próximos, não recomendo a escalada. As demais rotas são todas de 6º grau pra cima.

Como, pelo horário, já que havíamos parado em Bragança pra almoçar, e havíamos perdido bastante tempo na caminhada acabamos chegando na base da pedra por volta das 15h30, sendo que quando eram umas 15h50 eu estava entrando na via "Barriga de Chopp" (graduada pelo Guia em 6º).


 Eu, no crux da "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup). Foto por Rick Nonaka.



Rick guiando a via "Barriga de Chopp" (6º/6ºsup).

Fui guiando e equipando e logo após o Rick entrou na via guiando, que pelo nosso julgamento, deve ser mais forte que 6º, talvez uma 6ºsup. O crux está no pequeno teto entre a terceira e quarta costuras, sendo somente regletera, precisando trabalhar bem o pé. Depois ela segue vertical por mais uns 3 metros e então facilita um pouco. Posteriormente, passei o bastão para o Rick equipar e guiar a via "Vôo da Vaca" (graduada em 6ºsup), sendo que após algum tempo o Rick concluiu a equipagem e então eu entrei guiando a via também. Esta via, nos pareceu ser uma pouco mais tranquila que a "Barriga de Chopp", apesar de estar graduada mais forte no Guia. Ela têm três chapas iniciais, sendo que a partir da segunda a escalada já fica bem vertical, situação que fica até quase o final, no mesmo estilo regletera, necessitando trabalhar bem o pé. O crux está na saída do pseudo-platô que existe depois da 5º proteção, se eu não me engano.


Rick equipando a via "Vôo da Vaca" (6ºsup).



Eu, guiando a "Vôo da Vaca" (6ºsup). foto por Rick Nonaka.

Ainda tentamos brincar na Variante do bloco 1 (6ºsup), mas como já eram 18h30 achamos melhor descer pra ir embora. Chegamos no carro e quando eram 19h30 estávamos saindo de volta para São Paulo.

O local é bastante legal, e possui uma quantidade bem legal de rotas, com a base protegida do sol. A graduação vai de 5ºsup até 9a, tendo antes um 8b, um 7c, dois 7b entre outras rotas. Pelo visual, tranquilidade, tipos de rotas, achei particularmente este local uma pedida melhor que o Visual, que está sempre cheio.


A bonita via da Aresta, 7c.

É isso ai, mais uma escalada pro registro.

Abraços.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Decreto salva Cochamó de desaparecer! (reproduzido do site Altamontanha.com)



Grande notícia para a comunidade escaladora! Eu mesmo nunca fui pra este lugar e sonho um dia ir. Um lugar especial e tão próximo da gente. Segue abaixo a reprodução da notícia veiculada pelo portal Altamontanha.com.


Trata-se de uma "decisão histórica para a proteção dos recursos hídricos e do patrimônio ambiental do Chile", descreveu o deputado Patrick Vallespín sobre a decisão do Ministério das Obras Públicas acerca do decreto que protege as regiões de Petrohué e Cochamó. este será formalizado na sexta-feira no Parque Vicente Pérez Rosales, com a assinatura do ministro Sergio Bitar.

O deputado chileno Patrick Vallespín encabeçava uma ofensiva contra a instalação de usinas hidrelétricas em parques nacionais, citando a grave deterioração da flora e da fauna que ocorrem nestes locais, além das facilidades de atração turística que seriam perdidas.

"Ao adotar esta área como uma reserva de água, vai para proteger um recurso estratégico para o desenvolvimento nacional e criar um turismo sustentável", disse o deputado.

Entenda o problema:

Sem estradas e apenas trilhas penetrando o vale, Valle Cochamó tornou-se um paraíso dos trekker´s e escaladores, uma verdadeira Meca dos amantes da natureza e ainda não possui nenhum parque com taxas ou regulamentos. O vale é recheado de atividades ao ar livre, como trekking, escalada, espeleologia, mergulho, natação, caminhadas.

Para se ter idéia da magnitude do local, Cochamó é apelidado de Yosemite da América do Sul! Vale ressaltar que as montanhas ainda são pouco exploradas e possuem centenas de possibilidades para aberturas de vias!

Mas este maravilhoso lugar estava correndo um grande risco de desaparecer. No mês de dezembro de 2008, a empresa Endesa Eco solicitou autorização para a construção de 4 represas no curso do Rio Cochamó, o que alagaria boa parte do Vale.

Com o Decreto que ainda será assinado, esse presente da natureza aos escaladores estará definitivamente livre das hidroelétricas!


créditos: http://www.altamontanha.com/

domingo, 8 de novembro de 2009

Como fazer o "Nó de fita" (water knot)

Outro nó de suma importância pra quem escala é o nó de fita (water knot). Ele pode ser usado para unir duas fitas tubulares ou criar um "loop", ou anel, em uma fita unindo suas duas pontas.

O vídeo começa longe mas no final é possível ver a garota fazendo o nó mais próxima.

A resistência desse nó é de 55%~65%  da resistência da fita. Ou seja, numa fita tubular com resistência de 22kn, calcule trabalhar com peso não superior a 1200kg.






Abraços!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como fazer o nó "Lais de Guia" (bowline on a bight)

Outro nó bastante util é nó "Lais de Guia". Quando feito pelo seio (por uma dobra da corda e não por uma ponta) ele cria um loop em qualquer parte da corda, que pode ser interessante em certas ocasiões, mesmo no uso da corda como ponto de parada.

No vídeo (em inglês) é ensinado como se montar uma parada utilizando a corda e o nó bowline.

Vale a pena!



Abraços!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como fazer o nó "Pescador duplo" (double fisherman)

Seguindo com os nós,

O Pescador duplo é um nó muito útil e bastante difundido no Brasil entre os escaladores, sendo usado para unir cordas e cordins. Apresenta uma resistência razoável (que varia entre 65%-70% da resistência da corda ou cordim onde o nó foi feito).

Os contras que vejo nesse nó é que ele é um pouco mais trabalhoso para ser feito, além de dependendo do tamanho do cordim e da carga aplicada ser difícil de ser desfeito caso o escalador assim o queira. Particularmente, eu o uso para unir cordins, para cordas por exemplo eu uso o nó de azelha, que considero muito mais fácil de fazer, desfazer e igualmente seguro. O manual da Petzl recomenda o nó de Azelha para unir cordas (será postado em breve).

Segue abaixo o video instrutivo, em inglês.



Abraços!