domingo, 30 de agosto de 2009

Travessia Petrô-Terê!

Visão superior do Dedo de Deus, com os Três Picos ao fundo.

Fala pessoal,

Bom, vou escrever aqui um pouco da viagem que eu, o Tacio, a Paulinha fizemos rumo ao Rio para mandar a travessia Petrô-Terê.

Saímos de São Paulo, no dia 12 de agosto com destino ao Rio, onde após algumas horas de estrada chegamos e fomos para o apartamento da Gerusa, onde dormiríamos e no seguinte iríamos junto com a Gerusa e com o Beto (do Paraná) para mandar a travessia.

No dia seguinte, tomamos café e pegamos o carro com destino a Teresópolis onde chegamos por volta da hora do almoço, deixando o carro na Sede Terê.

Dali fomos a pé até o começo da cidade onde pegamos um ônibus para ir até a rodoviária, sendo que conseguimos comprar passagem para Petrópolis somente para as 15h00. De um lado foi bom, pois assim conseguimos almoçar bem, em um local próximo a rodoviária, sendo que quando eram por volta das 16h00 estávamos chegando em Petrópolis.

Dali pegamos um terceiro ônibus para um terminal urbano de onde pegamos o quarto ônibus que nos deixaria próximos da Sede Petrópolis do Parque da Serra dos Órgãos.

A travessia consiste em uma caminhada com aproximadamente 26km, em região montanhosa, começando na sede Petrópolis e terminando na barragem, na sede Teresópolis. A travessia geralmente é feita em três dias, sendo que no ano passado eu a fiz, pela primeira vez, sozinho, em dois dias. Com sorte, nada muito grave aconteceu e pude curtir bastante.

Dessa vez, nossa intenção era fazer a travessia com calma, em três dias, curtindo bem o parque.

Entramos no Parque quando eram por volta das 18h00, o que me deixou um pouco preocupado, pois teríamos que encarar um desnível de mais de mil metros de subida e o frio começava a dar as caras.

Começamos a caminhar, e no começo tudo foi bem, mas com o passar das horas o Beto e a Gerusa começaram a ficar pra trás, talvez por conta do peso das mochilas, que realmente apresentavam-se bem pesadas. Por diversos momentos tivemos que parar para esperá-los e isto acabou causando um atraso ainda maior, sem contar que a cada parada todo o aquecimento obtido com o exercício era perdido.

Terê embaixo e os Três Picos ao fundo.

Parede da Pedra do Sino, Garrafão e Dedo de Deus mais a esquerda.


De qualquer maneira, fomos esperando até quando chegamos nos campos de altitude, onde a trilha ficava mais plana e consequentemente mais fácil, e então avisamos o Beto e a Gerusa que iríamos tocar direto até o local de acampamento para adiantar as coisas.

Fomos direto, e quando eram quase uma hora da manhã estávamos chegando nos Castelos do Açu. Eu deveria localizar a região de acampamento, mas o fato de estarmos a noite, o frio intenso e os ventos cortantes nos fizeram acampar em uma região mais próxima dos Castelos para então esperar o Beto e a Gerusa que não davam sinal de vida.

Eu e a Paulinha.



Eu, com a Pedra do Sino ao fundo.

Enfim, durmimos e no outro dia nada dos dois aparecerem. Subi até o cume do Morro do Açu para tentar localizá-los e em um local bem longe consegui ver uma barraca amarela. Logo em seguida um montanhista passou próximo e perguntei se havia visto um casal acampado e disse ter visto duas barracas amarelas montadas a aproximadamente 30 minutos dos Castelos.

No cume do Morro do Açu.

Eu, com os Castelos do Açu ao fundo no 2º dia de caminhada.

O Tacio resolveu voltar para encontrá-los sendo que 1h30 depois ele volta dizendo tê-los encontrado e que o Beto dissera que devido ao cansaço deisitiriam da travessia e voltariam para Petrópolis.

Diante disso, eu, o Tacio e a Paulinha continuamos a travessia, sendo que após fazer o cume do Morro da Luva, e do Açu, fizemos próximo das 17h30 o cume da Pedra do Sino e depois descemos até o Acampamento 4 onde montamos as barracas e jantamos.

Eu, 2º dia de caminhada, com o Garrafão ao fundo.

No outro dia levantamos cedo, tomamos café e iniciamos a descida, sendo que antes faríamos a caminhada até o mirante da Agulha do Diabo para tirar umas fotos e logo estávamos retornando.

Tentamos seguir por um trilha alternativa mas logo vimos que não seria possível com as cargueiras e resolvemos voltar para a trilha normal. Quando eram por volta das 16h00 estávamos chegando na barragem e quando eram por volta das 16h30 estávamos chegando no carro.

Eu, no cume da Pedra do Sino, ponto culminante da travessia e de toda a Serra dos Órgãos.


Casal nota 10 no cume da Pedra do Sino.

Dali fomos para Terê, tomar um açaí comemorativo, sacamos umas fotos e retornamos pro Rio, onde chegamos na casa da Gerusa. No outro dia pela manhã acordamos, demos uma passeada pelo Rio e retornamos para sampa com nossos objetivos concluídos!

É isso aí! Mais uma bela travessia feita com belos amigos!!

Retornando pro Rio. Ao fundo, da esquerda pra direita, Escalavrado, Dedo de Deus e a Cabeça de Peixe.

OBS: Agradecimento ao Tacio e a Paulinha pelas fotos.

Até a próxima!

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